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Lesbianismo Radical[]

Lesbianismo Radical foi a corrente lésbica nascida originária na França, que pautava a separação do movimento feminista e a autonomia do movimento lésbico com respeito ao feminista.[]
No texto'Feminismo e Lesbianismo Radical' de Claudie, Graziella, Irene, Martine, Françoise, escrito em 1981, reúnem uma série de teses contra o feminismo afirmando que o mesmo não contemplava os interesses das lésbicas, por não pautar a abolição da heterossexualidade, senão uma reforma da mesma instituição. Também denunciaram a lesbofobia do mesmo, para elas traduzidas na visão pelo movimento feminista de que as lésbicas estavam dividindo movimento.[]
Também é do Lesbianismo Radical que surge a colocação expressiva "mulheres e lésbicas". Uma característica do Lesbianismo Radical foi que as lésbicas passaram a recusar se chamarem de 'mulheres', com base que esse conceito não representava sua posição política de lésbicas, que pautava a abolição das classes sexuais homens e mulheres.[]

A idéia em utilizar a expressão 'mulheres e lésbicas' constitia em criticar o feminismo que, em nome duma política homogênea, terminava por invisibilizar as lésbicas.

[tarefa: precisa ser complementado mais!]


Críticas: Feministas radicais lésbicas da França possuem críticas ao lesbianismo radical, seja pela recusa do uso da palavra 'mulher' por estas, seja porque consideram que fazem guilt-trip com outras feministas acusando qualquer coisa de lesbofobia. Algumas identificam de alguma maneira como estando próximas das condutas da interseccionalidade ou das políticas de identidade ao fazê-lo.

Também criticam que estavam em seu manifesto, lésbicas acusando outras lésbicas feministas de serem lesbofóbicas por recusarem-se a deixar de lutar em nome de todas mulheres.

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